...quando a encontrei, ela estava trêmula, mal conseguia segurar sua faca que já estava suja de sangue. Perguntei seu nome e ela balbuciou algumas sílabas que não pude compreender, pergunto mais uma vez e agora em sua segunda tentativa ela consegue soltar uma palavra completa..."Elisa". Ela parecia ter pouco mais de dezoito anos de idade, estava toda suja e com alguns machucados o que me sugeriu que, assim como eu, ela lutara muito para permanecer viva até agora. Começo a conversar com ela para que possa perceber que não sou um "deles" e logo ela se tranquiliza. Agora sentados um de frente para o outro começamos a nos conhecer melhor. Contei para ela minha história e logo ela começou a me contar a sua.
"Estávamos todos reunidos como de costume na casa de minha avó, meus pais e minha irmãzinha, sentados a mesa prontos para a refeição, quando de repente se anuncia na TV sobre um acidente não muito longe dali, como meu pai era bombeiro e um bombeiro dos bons, logo quis ir prestar ajuda...(nesse momento seu olhos começam a lacrimejar, mas ela continua)...minha mãe insistiu para que ele não fosse, mas meu pai sempre fora muito prestativo e não poderia deixar de ajudar e essa foi a última vez que o vi...pelo menos que o vi com vida.
Uma hora havia se passado desde que ele saiu e minha mãe começara a ficar preocupada, então nós ouvimos um barulho na porta e todos corremos para receber meu pai, pois só podia ser ele, minha mãe abriu a porta e logo soltou um grito de dor quando aquela coisa que eu não podia mais chamar de pai agarrou seu braço e com uma mordida arrancou um pedaço de carne dele. Minha avó ficou em estado de choque, mas logo se recuperou e tentou ajudar minha mãe, foi em vão, pois ela também foi mordida por aquele verme nojento.
A única coisa que preocupara naquele momento era tirar a minha irmã daquela casa, peguei em seu braço e corri para a porta dos fundos, ao passar pela cozinha peguei a faca e então saímos, talvez tenha sido a coisa mais estúpida que eu tenha feito na vida, mas se ficássemos, talvez nem estaria viva. A rua estava cheia dessas coisas. Corri com minha irmã sem saber para onde ir, ficamos sem saída, nos vimos cercadas, então eu notei uma pequena abertura na parede e pedi para que ela entrasse, afinal eu não cabia lá, disse que voltaria para busca-la, ela chorou não queria, mas viu que não havia outra maneira. Assim que ela entrou, eu corri para bem longe chamando a atenção daquelas criaturas e por fim eu parei aqui."
Depois de ouvir sua história, perguntei se ela não iria atrás de sua irmã, ela disse que sim e então decidi ajuda-la, pois a situação não poderia ficar pior...nesse exato memento nós ouvimos eles entrarem porta a dentro, corremos para a saída, quase fomos pegos mas conseguimos fugir, agora só nos resta saber por quanto tempo ainda teremos de viver assim...
"Estávamos todos reunidos como de costume na casa de minha avó, meus pais e minha irmãzinha, sentados a mesa prontos para a refeição, quando de repente se anuncia na TV sobre um acidente não muito longe dali, como meu pai era bombeiro e um bombeiro dos bons, logo quis ir prestar ajuda...(nesse momento seu olhos começam a lacrimejar, mas ela continua)...minha mãe insistiu para que ele não fosse, mas meu pai sempre fora muito prestativo e não poderia deixar de ajudar e essa foi a última vez que o vi...pelo menos que o vi com vida.
Uma hora havia se passado desde que ele saiu e minha mãe começara a ficar preocupada, então nós ouvimos um barulho na porta e todos corremos para receber meu pai, pois só podia ser ele, minha mãe abriu a porta e logo soltou um grito de dor quando aquela coisa que eu não podia mais chamar de pai agarrou seu braço e com uma mordida arrancou um pedaço de carne dele. Minha avó ficou em estado de choque, mas logo se recuperou e tentou ajudar minha mãe, foi em vão, pois ela também foi mordida por aquele verme nojento.
A única coisa que preocupara naquele momento era tirar a minha irmã daquela casa, peguei em seu braço e corri para a porta dos fundos, ao passar pela cozinha peguei a faca e então saímos, talvez tenha sido a coisa mais estúpida que eu tenha feito na vida, mas se ficássemos, talvez nem estaria viva. A rua estava cheia dessas coisas. Corri com minha irmã sem saber para onde ir, ficamos sem saída, nos vimos cercadas, então eu notei uma pequena abertura na parede e pedi para que ela entrasse, afinal eu não cabia lá, disse que voltaria para busca-la, ela chorou não queria, mas viu que não havia outra maneira. Assim que ela entrou, eu corri para bem longe chamando a atenção daquelas criaturas e por fim eu parei aqui."
Depois de ouvir sua história, perguntei se ela não iria atrás de sua irmã, ela disse que sim e então decidi ajuda-la, pois a situação não poderia ficar pior...nesse exato memento nós ouvimos eles entrarem porta a dentro, corremos para a saída, quase fomos pegos mas conseguimos fugir, agora só nos resta saber por quanto tempo ainda teremos de viver assim...